domingo, 31 de março de 2013

Elevando o Nível do Debate

Fiquei chocado semana passada ao ler, em plena Zero Hora, um texto bem escrito sobre Porto Alegre e seus dilemas, em especial o problema da proliferação de carros. Não era um texto sobre o problema carro em si, mas levava este assunto que vem sendo tão debatido na mídia pensante que me surpreendi de vê-lo debatido no mainstream.
Hoje, em compensação, vejo um texto do Jornalista Humberto Trezzi "contra-argumentando" a questão. E é neste momento que fico triste e reforço minha visão que a profissão de jornalista não faz mais sentido no Brasil.

Leia aqui o artigo da Zero Hora.

Não, meu problema não é que ele defende o uso de carros - adoro que refutem meu ponto de vista! O problema é os seus argumentos, ou ainda, a total ausência deles! Espere, minto, ele diz que a criação da Beira-Rio possibilitou o uso da orla. Ah, sim, claro, antes não havia como chegar a orla sem cruzar um matagal, depois havia um acesso. Nossa, o douto jornalista descobriu a roda!

Não há ludismo nos defensores da redução do uso de carros, como o jornalista argumenta. Ninguém está querendo proibir o seu uso, mas sim restringir para quando ele realmente faz sentido. Ou seja, buscar uma racionalização. É como acusar alguém de ludista ao criticar um amigo que fica fuçando no celular em uma festa divertida. O problema não é a tecnologia!

A ampliação de avenidas vem sendo amplamente discutida, não por raiva aos carros, mas porque muitos estudos mostram que ela simplesmente não funciona! [1] Mais, porque ela mostra uma rota de investimentos insustentável assumida pelos governos em todos os níveis. Estamos subsidiando amplamente o uso de carros particulares como meio de transporte nas cidades.

"Subsídio? Como assim?!" Bem, quanto um usuário de carro paga pelos seguintes serviços:
1. Estacionamento nas ruas da cidade?
2. Estacionamento em supermercados?
3. Sobre uso das ruas para tráfego?
4. Custo ambiental pela emissão extra de CO2?
5. Impactos à saúde causados pela emissão de poluentes via queima de combustível ou atrito de pneus?

Na verdade, todos estes custos acabam embutidos quando pagamos pelos nossos serviços. Um estacionamento, por exemplo, sempre tem um custo associado, pois aquela área poderia estar sendo usada para outra coisa (ou, no mínimo, por IPTU). O Zaffari, por exemplo, poderia colocar mais lojas ou ampliar o supermercado. Assim, eu ajudo a pagar a conta de quem vai de carro no Zaffari.

O uso das pistas de rolagem é igualmente absurdo. Em muitas avenidas temos ainda ônibus concorrendo com carros particulares. Antes de pensarmos em qualquer ampliação de pistas, deveríamos garantir que em cada rua que um ônibus circula (ou ao menos nas principais) haja uma pista dedicada para ele. Um contra argumento é que isto geraria ociosidade da pista. Será?! Se considerarmos a densidade de passageiros de um ônibus, me parece que, ao contrário, estaríamos aumentando a sua eficiência! Ainda mais perverso é vermos uma ambulância presa no congestionamento!

Mais uma vez, não se fala aqui em acabar com os carros, mas racionalizar o seu uso e acabar com os subsídios. Enquanto eles existirem, a concorrência entre carro e transporte público será desleal! E o próprio custo do transporte público ficará mais alto, devido a congestionamentos e subutilização do sistema.

Fontes:
[1] http://vadebici.wordpress.com/2013/02/16/por-que-a-construcao-de-mais-ruas-nao-alivia-os-congestionamentos/






sábado, 30 de março de 2013

Obras SMOV


Fonte: Prefeitura de Porto Alegre

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO (SMOV)
Obras em vias não pavimentadas - seção Leste: rua Alcindo Guanabara, rua Guanabara, estrada dos Alpes, estrada Otávio Frasca, acesso 1313 da Otávio Frasca, estrada Chácara Paesi, estrada das Furnas, acostamentos da rua Oscar Pereira. Seção Sul: estradas Armando Inácio, da Extrema, São Caetano, Jorge Pereira Nunes, vila dos Sargentos, Arado Velho e Morro do Veludo em Belém Novo, estrada Luiz Correa. Seção Norte: vila Jardim Passo das Pedras II, Diretriz 605, rua dos Pescadores na Ilha das Flores, rua João Inácio da Silveira na Ilha dos Marinheiros, rua Marechal Rondon na Ilha dos Marinheiros, rua Nossa Senhora Aparecida na Ilha dos Marinheiros, beco 16, 17, e 18 na Ilha dos Marinheiros, Ilha do Pavão, vilas Santo André, dos Ferroviários, Vitória da Conquista. Seção Lomba do Pinheiro: Cidade Nova, Belém Velho, vila Bonsucesso. Obras em vias pavimentadas - seção Centro: conservação em vias pavimentadas: Praia de Belas, Borges de Medeiros, Padre Cacique, Diário de Noticia, Chui, Icarai, Pinheiro Borba, Silveiro, José de Alencar, Carlos Barbosa, entre outras e passeios da área central, capeamento asfáltico das ruas Gonçalves Dias, Barão do Triunfo, Visconde do Herval e Vinte de Setembro, conservação de placas de concreto na Salvador França entre Valparaiso e Ipiranga. Seção Sul: conservação em vias pavimentadas: Edgar Pires de Castro, Juca Batista, Monte Cristo, João Antonio da Silveira, Otaviano José Pinto, Vicente Montégia, Eduardo Prado, Cavalhada, João Oliveira Remião, capeamento asfáltico da rua Ibirubá.

Obras do DEP e do DEMAE


Fonte: Prefeitura de Proto Alegre

DEPARTAMENTO DE ESGOTO PLUVIAL (DEP)
Obras - rua Tomé de Souza, bairro Campo Novo - a rede foi toda implantada e está em funcionamento. A obra está em fase de repavimentação das calçadas e asfaltamento da rua.
- Execução de rede coletora e emissário final no arroio Passo da Mangueira e casa de bombas: a obra está sendo executada ao longo do arroio Passo da Mangueira, no final da rua Rocco Aloise. O posteamento que irá levar energia para a casa de bombas está na dependência da execução do prolongamento da rua Dona Alzira (contrapartida do Wall Mart). A obra está aguardando definições do governo junto a CEEE e o Wall Mart.
- Implantação de rede de drenagem urbana na avenida Panamericana, entre as avenidas Quito e Assis Brasil: falta executar a travessia da Assis Brasil, a partir da rua Costa Rica.
- Execução da galeria pluvial da avenida São Pedro (parte 2): os trabalhos estão na esquina da avenida Paraná e São Pedro. A colocação das galerias já foi concluída. A pavimentação com paralelepípedo também já foi concluída, faltando somente a capa de asfalto. A ligação de rede pluvial de 0,60 metro de diâmetro na avenida São Pedro já foi feita, faltando somente a travessia da avenida Paraná.
- Execução de rede pluvial na rua Atílio Superti: já foram executados 330 metros de tubos e assentadas e executadas as travessias pluviais da rua Monte Cristo esquina Atílio Superti. Já foram feitas duas detonações para a retirada da rocha existente no local. O Dmae já concluiu a execução da rede de água. A obra foi retomada no início de março e, tendo em vista a quantidade de rocha encontrada, estamos conseguindo colocar, em média, 1 tubo por dia.
- Rua Carazinho: na travessia do trecho entre as ruas Alegrete e Lajeado já foram implantadas 60 metros de redes e iniciada a repavimentação. No trecho entre a Bagé e João Abott, a canalização parou a 25 metros da rua João Abott, aguardando definição do projeto da empresa executora, para a preservação da casa sem fundação.
- Rede de drenagem da avenida Teixeira Mendes, bairro Chácara das Pedras, que fará a ligação com a bacia de amortecimento de cheias da Praça Celso Luft: já foram executados 54 metros de tubos e 74 metros de galerias para a rede de entrada da bacia. A rede de drenagem da avenida Nilo Peçanha foi concluída. A travessia pluvial da avenida Nilo Peçanha foi concluída, assim como a primeira quadra da rua Teixeira Mendes, a partir da Nilo Peçanha. A primeira quadra da Teixeira Mendes está sendo asfaltada e, provavelmente, na próxima semana, será retomada a colocação de galerias junto a Praça Celso Luft.
- Bacia de amortecimento de cheias da Praça Joaquim Leite, Chácara das Pedras: foi executada a segunda laje de base de concreto da bacia. As paredes da bacia foram concretadas. Esta sendo preparada a concretagem dos pilares, viga e laje  da bacia.
- Redes complementares da bacia da praça Joaquim Leite: foi executada toda a rede pluvial prevista, ficando pendente apenas a ligação desta rede com a bacia da praça Joaquim Leite, o que ocorrerá quando for terminada a construção da bacia.
- Obra de drenagem da rua Damasco, bairro Azenha: a rede nova está toda executada e em funcionamento. A obra está em fase de repavimentação das calçadas e ruas.
- Obra de drenagem das ruas Frei Germano e avenida dos Cubanos, bairro Partenon: o trecho de galeria da rua Frei Germano entre o arroio Dilúvio e a avenida Ceres já foi executado. Está sendo assentada galeria na rua Frei Germano, entorno de 110 metros da avenida Ceres.
- Obra de drenagem das ruas José Gertum e Ernesto Ludwig (Três Figueiras): já  foram executadas as tubulações em ambas as ruas. As próximas etapas serão a detonação de rocha encontrada em alguns pontos e a ligação com a galeria que está sendo executada na Teixeira Mendes.
- Obra de drenagem da rua Ângelo Crivellaro (Jardim do Salso, segunda etapa): a galeria na Pedro Santa Helena já foi executada. Atualmente a obra se encontra na esquina da Graciliano Ramos com Ângelo Crivellaro.
- Obra de drenagem da rua Olávio José de Souza (Belém Novo): em alguns trechos da Heitor Viana, da Olávio José de Souza e entre a Olávio José de Souza e o Guaíba foi construída galeria de concreto moldada “in loco”.
- Obra de macrodrenagem e infra-estrutura da Vila Asa Branca: a obra já está com 2812 metros e tubos e galerias já implantados, 730 metros de valas construídos; iniciou-se a construção da casa de bombas. A obra está com mais de 80% da infraestrutura pronta. No local destinado para a execução da Casa de Bombas foi iniciado o estaqueamento da mesma.


DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS (DMAE)
Obras do PISA - emissário subaquático: obra concluída, em fase de recebimento provisório.
- Emissário terrestre: obra concluída, em fase de recebimento definitivo.
- EBE Cristal/EBE C2 e Chaminé de Equilíbrio: obra concluída, em fase de recebimento definitivo.
- Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Serraria: em execução com 95 % das obras civis concluídas. Em andamento a montagem de tubulações e equipamentos eletro-mecânicos.
- Interceptor da Restinga: obra concluída, em fase de recebimento definitivo.
- EBE Restinga, na avenida Juca Batista, próximo a Hípica: obra com reinicio autorizado pela SRTE.
- Estação de Bombeamento C1, na avenida Diário de Notícias: obra concluída, em fase de recebimento definitivo.
- Emissário da Restinga: obra concluída, em fase de recebimento definitivo.
- Emissário Final: em execução, com 80% concluído. Trecho subaquático com montagem dos aspersores.
- Estações de Rádio Enlace (Elevatórias e ETE): contrato em andamento. Leitura de hidrômetros - as equipes do departamento estarão efetuando a leitura dos hidrômetros nos seguintes bairros: Glória, Santa Teresa, Alto Teresópolis, Medianeira, Cristal, Camaquã, Cavalhada, Nonoai, Tristeza, Teresópolis, Guarujá, Espírito Santo, Ipanema, Pedra Redonda, Vila Nova, Assunção, Restinga Nova, Restinga Velha, Pitinga, Belém Velho e Rincão.
Serviços - o departamento fará os seguintes serviços programados, com o objetivo de melhorar a qualidade do abastecimento de água para a população de Porto Alegre: dia 3, a partir das 9h, na avenida.Edgar Pires de Castro, nº 4900. Ocorrerá desabastecimento de água no bairro Lajeado. A previsão de normalização é para noite de quarta-feira. Dia 4, a partir das 8h30, na avenida Ipiranga, 8300. Ocorrerá desabastecimento de água nas seguintes regiões: Jardim Carvalho, Ipiranga (lado par, entre a Cristiano Fischer e a Antônio de Carvalho); Cristiano Fischer (lado par, entre a Ipiranga e a Aldo Menotti Sirângelo). A previsão de normalização para a noite de quinta-feira. Dia 11, a partir das 9h, na rua Cruzeiro do Sul esquina avenida Francisco Massena Vieira e esquina Beco dos Coqueiros. Ocorrerá desabastecimento de água em parte do bairro Santa Teresa (Vila Tronco). A previsão de normalização do abastecimento é para a noite de segunda-feira. Dia 12, a partir das 14h, na avenida A.J.Renner, esquina das ruas Graciano Camozzato, Max Juniman e avenida José Aloísio Filho. Ocorrerá desabastecimento de água nos bairros Anchieta, Farrapos, Humaitá.

Operações da EPTC até o dia 5 de Abril

Fonte: Prefeitura de Porto Alegre
** O texto foi editado, excluindo os alertas de radar móvel.

Bloqueios em vias - avenida João Wallig, esquina com Paulo Setubal, em meia pista, até o dia 10 de abril.
- Avenida Juca Batista, entre Edgar Pires de Castro e Cirino Prunes, em um terço de pista, até o dia 09 de abril.
- Avenida Bento Gonçalves, no cruzamento com Teixeira de Freitas, em meia pista, até o dia 19 de abril.
- Avenida Juca Batista, entre Cristiano Kraemer e Eduardo Prado, em um terço de pista, até o dia 14 de abril.
- Avenida Salvador França, entre Ipiranga e Valparaíso, em um terço de pista, até o dia 12 de junho.
- Avenida Júlio de Castilhos, entre Cel. Vicente e Conceição, em um terço de pista, até o dia 8 de junho.
- Avenida Ipiranga, esquina com Edvaldo Pereira Paiva, em um terço de pista, até o dia 3 de abril.
- Avenida Bento Gonçalves, entre Vicente da Fontoura e João Pessoa, em um terço de pista, até o dia 20 de maio.
- Avenida Protásio Alves, entre Saturnino de Brito e Teixeira Mendes, em um terço de pista, até o dia 7 de abril.
- Avenida Castelo Branco, junto à rodoviária, em um terço de pista, até o dia 8 de maio.

Operação Ar Puro - 01: avenida Nonoai.
- 03: estrada João de Oliveira Remião.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Protestos em Porto Alegre

Ontem ocorreu o maior protesto contra o aumento de passagens de ônibus em Porto Alegre das últimas décadas. Talvez o maior protesto de qualquer natureza. Mesmo tendo causas justíssimas, ele descambou para a violência. Eu mantenho minha posição, já manifestada no Tatugate, que quando os manifestantes partem para a violência perdem a discussão, mesmo que seus argumentos sejam válidos.

Prefeitura depredada, ônibus pichados, Buzatto todo cheio de tinta. desta confusão toda, que lições podemos tirar?

1. Estes Movimentos Estão Aí Para Ficar
Em todo o mundo, decisões duras (mesmo as necessárias!) causam revolta popular. No Brasil, mesmo decisões absurdas ficavam sem protestos. de ruas. Podem reclamar por aí que a eleição do Renan Calheiros teve poucos protestos, mas posse dele teve poucas consequências práticas. Já a posse do Marco Feliciano, com efeitos práticos muito claros, está gerando efeitos diários! Assim, esqueça a hipocrisia de grandes valores morais. O povo não é o nosso bastião da moralidade, mas sim um grupo de interesse que irá se mobilizar quando o seu estiver na reta.
Ainda assim, estes movimentos são importantes. embora a violência seja deplorável - e, mais uma vez, acho que quem fez uso dela deve ser responsabilizado criminalmente -, mesmo com ela estes movimentos cumprem um papel interessante: fazem o governo ter medo das decisões que estão para tomar. E ter medo - espero - os fará começar a pensar, um hábito muito saudável ignorado por nossos administradores.

2. Acontabilidade dos Nossos Governantes
O fato de se sentirem vigiados de perto é bom. O transtorno causado, a repercussão nacional, tudo isto implica, no mínimo, nas ambições políticas dos envolvidos. Quem sabe até um desconforto no seu dia a dia, sabendo que tem gente reclamando.
Assim, o governo terá duas opções: ou parte para a guerra, ignorando os protestos, ou tenta estabelecer um diálogo antes de agir.
Nenhuma das opções é trivial: a guerra implica em identificar que o grupo que protesta é apenas uma minoria barulhenta. Mais, um grupo que irá causar transtornos. E linha dura muitas vezes não é bem comprada pela população, assim, será necessário expor claramente suas ideais para o restante da população para que as comprem e apoiem. Partir para o diálogo também é complicado, pois muitos grupos não querem dialogar. Mais, identificar os grupos de interesse e realizar uma comunicação que os atinja e informe não é simples. Envolverá uma reformulação dos mecanismos de comunicação da prefeitura que, é importante dizer, não são ruins (muito melhores que do governo do estado, por exemplo).

3. Como Impedir Protestos Violentos
Aqui, preciso dizer, parte da culpa é minha. Não, não estou brincando. A culpa também é de muitas pessoas que estão lendo este texto!
No mês passado, quando do evento do corte das árvores no Gasômetro, fui em um encontro de grupos contrários. Lá existia pessoas organizadas e com um pensamento bem estruturado, mas também tinha a turma do contra - aqueles que não sabem muito bem porque, mas são contra (ou a favor) de algo. Estes que não querem discutir ou aceitar compromissos; e parte deste grupo que irá para a briga.
No caso das passagens, o Buzatto supostamente tentou conversar com o grupo. Honestamente, não sei o que eles teriam a dizer um para o outro, mas eu si o que EU teria para dizer. Sei de muitas dúvidas, críticas e propostas de melhoria que muitos têm, mas este pessoal não faz protestos. Ficamos calado.
Poderíamos pedir detalhes sobre a reforma das linhas pra o BRT, redução do número de cobradores, proibição da circulação de linhas metropolitanas nos corredores de ônibus e no centro da cidade, investimento em outros modais, criação de um corredor de ônibus na Ipiranga (e em todas as principais vias da cidade), entre muitas outras coisas. Ideias que a prefeitura parece não ter a capacidade de ter, a mídia acéfala não se dá ao trabalho de perguntar e os manifestantes habituais não se preocupam, pois esperam soluções mágicas.

Enquanto nós, que acreditamos ter boas ideias para esta cidade, não formos capazes de nos organizar, nós somos co-responsáveis pela balbúrdia. Enquanto nos afastarmos, o diálogo só tem a perder.


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